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4200 a.C. Edificação da Anta de Monte Abraão, em pleno Megalítismo
2000 a.C. Construção do povoado proto-histórico de Massamá
193 a.C. Início da guerra de Roma contra os Lusitanos
416. Inicia-se o Período Visigótico
711. Conologia que marca a entrada na Época Islâmica
1147. Conquista Cristã de Lisboa e Sintra, englobando a charneca queluzense
1154. D. Afonso Henriques dá Foral a Sintra
1179. D. Afonso Henriques atribui Foral a Lisboa, incluindo no seu território Queluz
1218, Junho. Doação régia da terça parte da herdade de Queluz, entre outros bens, a D. Rolim e a sua mulher Dona Elvira
1218. Junho. Doação régia da terça parte da herdade de Queluz, entre outros bens, a João Pires, cevadeiro-mor, e a sua mulher Orvelida
1274, Março, 18. Emprazamento feito pelo Mosteiro de Chelas a Pedro Pires, do herdamento de Queluz
1285, Fevereiro, 15. Aforamento perpétuo feito por D. Dinis a Lourenço Pires, mercador de Lisboa, do herdamento de Queluz
1360, Junho, 20. Emprazamento de um Casal de Queluz, Termo da Cidade de Lisboa, pagando renda ao Mosteiro de São Vicente de Fora 14[?]. Silvestre Esteves, cónego da Sé de Lisboa, detém bens em Queluz, nomeadamente um pomar, azenha e terras
1469, Maio, 17. D. Afonso V autoriza a igreja de São Cristóvão a possuir terras em Queluz
1484. As quintas de Queluz, confiscadas no âmbito da conjura contra D. João II, são doadas a Lopo de Figueiredo
1487. D. Beatriz, mãe de D. Manuel I, adquire o Casal de Queluz
1496. Provavelmente até esta data Mafamed Láparo, último imã muçulmano de Lisboa, possui terras em Queluz
1501. D. Beatriz escamba estas propriedades por outras, com Vasco Anes Corte-Real e D. Joana de Silva
1503, Maio, 1. Doação do Casal de Isaac Abravanel ao Hospital de Todos-os-Santos
1512. D. Manuel outorga novo Fiscal do Concelho de Lisboa
1514. D. Manuel atribui Foral a Sintra
1516. D. Manuel atribui Foral a Colares
1530. D. Beatriz Figueira é a proprietária de numerosos bens em Queluz, englobando as antigas terras do Cónego Silvestre Esteves
1581. O Casal de Queluz é herdado por via da sua mulher, D. Margarida da Corte Real, por Cristóvão de Moura, 1º. marquês de Castelo Rodrigo, que ergueu uma casa de campo numa das propriedades que tinham pertencido ao Mosteiro de São Vicente de Fora
1631. O Senado de Lisboa manda construir a ponte da Ribeira de Carenque, facilitando a ligação Lisboa-Sintra
1640. D. João IV confisca os bens de D. Manuel de Corte-Real, 2º. marquês de Castelo Rodrigo
1654, Agosto, 17. D. João IV integra aquelas propriedades na Casa do Infantado (bens dos filhos segundos da Família Real)
1667. D. Pedro II passa a estanciar na Quinta de Queluz
1690. D. Ayres Meneses de Sousa adquire uma propriedade em Queluz, onde constrói um palacete
1708. O Senado de Lisboa erige a ponte da Ribeira das Jardas
1747. D. Pedro III (rei pelo casamento com a sua sobrinha e herdeira, D. Maria I) inicia as obras de ampliação do chamado Paço Velho
1751. Procede-se à demolição do Paço Velho e edifica-se o corpo central do Palácio de Queluz. A obra é conduzida, primeiro, pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira e, depois, por Jean Baptiste Robillion
1751. D. Pedro compra a Gilberto Pio de Sabóia de Moura Corte Real Spínola e Lacerda os bens dos marqueses de Castelo Rodrigo que não integraram o confisco, alargando, assim, os seus domínios queluzenses
1755. Giraldo José Van den Kolk, jardineiro holandês, e Luís Simões Ressurgido iniciam os trabalhos de ajardinamento do parque
1768. O Senado de Lisboa manda colocar um marco do Termo, em Massamá
1786. D. Maria I manda ampliar o Palácio de Queluz
17[?]. É construída a Torre do Relógio, onde se instala, em 1778, o príncipe da Beira enquanto duram as obras no Palácio Real
17[?]. É erigido, ainda durante o reinado de D. Maria I, o Palacete Pombal
1778, Dezembro, 17. Inaugura-se, no dia de aniversário de D. Maria I, o Teatro Real de Queluz
1794. D. João VI e D. Carlota Joaquina fixam, em Queluz, a sua residência oficial
17[?]. D. João VI, ainda príncipe regente, manda construir a estrada que liga a Ajuda a Queluz, bordejada com árvores importadas de Inglaterra, e inicia a abertura de caminhos para Caxias, Belas e Sintra.
1802. O infante D. Miguel nasce no Palácio de Queluz
1802, Agosto, 31. Queluz é elevada a Vila do Príncipe da Beira, por alvará no Palácio. Mas, por causa das Invasões Francesas, este normativo nunca foi cumprido, mantendo-se Queluz como aldeia.
1805. A rainha D. Carlota Joaquina fixa residência em Queluz.
1806. As Reais Obras das Águas Livres edificam a fonte do Pendão, para abastecimento público
1807. Durante as Invasões Francesas, Junot, enquanto Governador, ocupa o Palácio de Queluz e promove obras no edifício
1826. D. João VI morre no Palácio
1830. D. Carlota Joaquina morre em Queluz
1833. O rei D. Pedro IV morre no Palácio de Queluz
1855, Outubro, 24. A região de Queluz, à data pertencente ao Concelho de Belas é, com extinção deste último, integrada no Município de Sintra
1863. As Obras Públicas mandam erigir o chafariz de Massamá
1870, Janeiro, 31. É inaugurado o Larmanjat
1870. Queluz conta com 2.697 habitantes
1876. O arqueólogo Carlos Ribeiro escava a Anta de Monte Abraão
1887. Inauguração do caminho de ferro
1891. D. Carlos concede parte da água do Palácio Real aos moradores do lugar de Queluz
1906. D. Manuel II integra os bens de Queluz na Fazenda Nacional
1910, Junho, 6. As antas de Belas, onde se integra a Anta de Monte Abraão, são classificadas como Monumento Nacional
1910, Junho, 10. O Palácio Nacional de Queluz é classificado como Monumento Nacional
1910. Outubro, 5. O Grupo das Batarias de Artilharia a Cavalo de Queluz, comandado por Henrique Paiva Couceiro, opõe-se, em Lisboa, à Revolução Republicana
1911. Queluz conta com cerca de 1.500 habitantes
191[?]. A Escola Prática de Agricultura instala-se no Palácio de Queluz e é dirigida por Joaquim Pratas
1916. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Quartel General do Corpo Estacionário Português é instalado no Palácio de Queluz
1921, Outubro, 2. Nasce a Sociedade Benemérita de Queluz que vem dar origem aos Bombeiros Voluntários de Queluz.
1923. Inicia-se a circulação regular de carreiras de autocarros
1925, Junho, 29. O Decreto 1790 cria a Freguesia de Queluz
1930. A cidade de Queluz tinha 3.225 habitantes
1934, Outubro, 4. Grande incêndio arruina parcialmente o Palácio Nacional de Queluz. A reconstrução do edifício é patrocinada pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, e executada pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais
1938. Inicia-se a instalação da rede de água canalizada na Freguesia
1939. Realizam-se obras de saneamento básico em Queluz, nomeadamente a construção de colectores de esgotos
1940. A população da freguesia de Queluz era de 4.967 habitantes
1940. O Palácio Nacional de Queluz, após prolongado restauro, reabre ao público
1949, Julho, 15. Inaugura-se o troço de auto-estrada entre as "Portas de Queluz," junto ao Palácio, e o Cacém
1950. A população de Queluz era de 7.968 habitantes
1957. Electrificação da Linha de Sintra
1960. A população de Queluz era de 15.746 habitantes
1961, Setembro, 18. Queluz é elevada à condição de Vila, pelo Decreto-Lei 43920
1961. Queluz conta com cerca de 15.000 habitantes
1967. Cheias no rio Jamor provocam várias mortes em Queluz abafadas pela censura da ditadura. Junto à ponte pedrinha, um prédio foi levado pelo rio
1968, Agosto, 24. É criada a Zona Especial de Protecção do Palácio de Queluz, conforme publicação no Diário do Governo
1970. Queluz conta com 27.815 habitantes
1974. Após a Revolução de Abril, a Junta passa a ser gerida por uma comissão administrativa democrática e criam-se as primeiras comissões de moradores
1981. Queluz tem 48.112 habitantes
1991. A freguesia tem 60.370 habitantes
1993, Novembro, 30. O Palacete Pombal é classificado como Imóvel de Interesse Público
1997, Junho, 12. Pela Lei 36/97, é efectuada a reestruturação da freguesia de Queluz, com a criação das freguesias de Massamá e de Monte Abraão
1997, Julho, 24. A Vila de Queluz (Massamá, Monte Abraão e Queluz) é elevada à condição de Cidade.
2001. A cidade de Queluz conta com 78.273 habitantes
2008, Fevereiro, 18. Duas mulheres morrem no rio Jamor. O carro onde seguia é arrastado pela água da chuva para o leito do rio.
2009, Outubro. Casa onde viveu Stuart Carvalhais é demolida para a construção de um prédio de 3 andares.
Fontes:
Cidade de Queluz - As raízes do Futuro ISBN: 972-8209-09-X
Cidadania Queluz - www.queluz.org
Bombeiros Voluntários de Queluz - www.bombeirosdequeluz.pt/
Testemunhos