"Os gritos da empregada levaram Hermínio Agostinho, de 63 anos, para a rua, para acudir ao vizinho ourives, que estava a ser alvo de um assalto. Nessa altura, ainda não imaginava que veria um dos ladrões apontar-lhe uma pistola e carregar no gatilho. Valeu-lhe a bala ter ficado encravada no cano da arma.
Tudo aconteceu pelas 11h30 de quarta-feira. Uma manhã calma de Inverno, quando quatro indivíduos de raça africana tomaram de assalto a ourivesaria ‘Marijóia’, em Massamá. Um tiro de intimidação fez o proprietário sair da loja, enquanto os meliantes, com recurso da arma e de uma pedra, partiram a montra e as vitrinas e roubaram todas as peças de ouro que puderam.
“Estava nos fundos da pastelaria e a minha colaboradora gritou que a ourivesaria estava a ser assaltada. Fui lá fora e encontrei o dono na rua a gritar. Dentro da loja, com a porta fechada, viam-se homens a movimentarem-se”, conta Hermínio Agostinho.
No quente da tensão, o sexagenário ainda tentou segurar a porta, para encurralar os assaltantes até a chegada da polícia.
Foi nessa altura que um dos ladrões apontou a arma – uma pistola de alarme adaptada – à cara do homem e premiu o gatilho. Em vão, pois a bala ficou presa no cano.
“Acabei por largar a porta, porque já estava a ser ferido pelos estilhaços de vidro que estavam a cair”, acescentou. Na fuga, os ladrões deixaram a arma caída no chão."
Tudo aconteceu pelas 11h30 de quarta-feira. Uma manhã calma de Inverno, quando quatro indivíduos de raça africana tomaram de assalto a ourivesaria ‘Marijóia’, em Massamá. Um tiro de intimidação fez o proprietário sair da loja, enquanto os meliantes, com recurso da arma e de uma pedra, partiram a montra e as vitrinas e roubaram todas as peças de ouro que puderam.
“Estava nos fundos da pastelaria e a minha colaboradora gritou que a ourivesaria estava a ser assaltada. Fui lá fora e encontrei o dono na rua a gritar. Dentro da loja, com a porta fechada, viam-se homens a movimentarem-se”, conta Hermínio Agostinho.
No quente da tensão, o sexagenário ainda tentou segurar a porta, para encurralar os assaltantes até a chegada da polícia.
Foi nessa altura que um dos ladrões apontou a arma – uma pistola de alarme adaptada – à cara do homem e premiu o gatilho. Em vão, pois a bala ficou presa no cano.
“Acabei por largar a porta, porque já estava a ser ferido pelos estilhaços de vidro que estavam a cair”, acescentou. Na fuga, os ladrões deixaram a arma caída no chão."
Notícia escrita por Falcão-Machado do Correio da Manhã